Placas de aviso: método tupiniquim de resolver o problema |
Quem roda nas estradas brasileiras se depara com
frequência com placas avisando - Cuidado Buracos na Pista. Até aí nada demais
se não fosse o fato que a placa que deveria ser provisória, possivelmente irá
ficar lá por meses ou anos, pois o governo ao invés de resolver o problema, se
restringe a alertar os motoristas para tomarem cuidado com os buracos. Se
houver acidentes o culpado é o irresponsável que resolveu transitar na estrada,
ignorando os avisos, com risco de ainda perder 20 pontos na carteira de motorista
por direção temerária.
O
sistema de cotas nas universidades, e agora também nos concursos públicos,
guardam a mesma lógica das placas nas estradas, pois como é de conhecimento
geral, a gestão da rede de pública de ensino é ineficiente e pautada por
sindicatos que não estão preocupados com a qualidade do ensino e sim na
perpetuação dos cargos de seus dirigentes, que são contra qualquer critério que
inclua a meritocracia no sistema de avaliação dos professores.
Paralelamente,
verifica-se a estranha ocorrência do fenômeno físico da dissipação no trecho
percorrido pelos recursos financeiros governamentais, no percurso que vai da
publicação da sua liberação no Diário Oficial e saída do caixa a sua chegada à
sala de aula, pois parte do dinheiro se perde, ou melhor, se dissipa pelo caminho.
O
que se pode esperar da equação que soma má gestão, greves, professores com
pouca qualificação e desmotivados, estabilidade no emprego, recursos
financeiros que sofrem o fenômeno da dissipação e demagogia sindical?
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