Câmara dos Deputados analisa possibilidade de criar o Prêmio Rabo Preso |
Um bando de achacadores, assim falou, com voz trêmula e os olhos chispando raiva, o ex-ministro Cid Gomes, de dedo em riste em direção a fuça do Deputado Eduardo Cunha (quando ouvir este nome, bata três vezes na madeira), dizendo que a Câmara dos Deputados tinha 400 achacadores, número bastante subestimado segundo analistas. Neste confronto não dá para torcer por nenhum dos dois e sim contra ambos.
Vestindo a carapuça fora do plenário e em reconhecimento aos irrelevantes e perniciosos serviços prestados a nação, os deputados estudam a possibilidade de propor a criação do Dia Nacional dos Achacadores, junto com os Prêmios Rabo Preso e Barusco, este último também conhecido como Prêmio Fico com a Diferença, para homenagear uma das poucas instituições que funciona bem no país: a propina. Ela é igual a jaca, não é brasileira, foi importada, mas se adaptou bem ao clima brasileiro, em todo lugar que você vai, encontra ela, no trânsito, comércio, camelódromo, na alfandega, Detran. Em pequenas doses é conhecida pelo carinhoso nome de "jeitinho".
Do primeiro prêmio concorreriam governadores, prefeitos, deputados, senadores e vereadores, do segundo os dirigentes de empresas governamentais. O jurado seria formado por empreiteiros e grandes fornecedores do governo. Não vai se fácil escolher o pior, que no caso é o melhor, a concorrência é grande e ferrenha.
Do primeiro prêmio concorreriam governadores, prefeitos, deputados, senadores e vereadores, do segundo os dirigentes de empresas governamentais. O jurado seria formado por empreiteiros e grandes fornecedores do governo. Não vai se fácil escolher o pior, que no caso é o melhor, a concorrência é grande e ferrenha.
Segundo os mesmos analistas, deverá ganhar aquele que der a maior propina para os jurados, mas isto é só ilação, que, não por acaso, rima com corrupção.
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