Sem educação de qualidade o país irá continuar na idade da carroça |
Previsões da Singularity University - entidade criada com apoio da Cisco, Nokia, Nasa e
Google-
1- Em menos de vinte anos haverá três novas internets, teremos que
aprender tudo de novo;
2- Muitas profissões vão surgir, outras irão se transformar e uma
penca desaparecer;
3- Uma pessoa que está hoje no ensino médio vai trocar de função
cinco vezes durante a sua carreira para se adequar a montanha russa das
mudanças das demandas profissionais;
5- O profissional hiper especializado dará lugar ao
multidisciplinar;
6- Em vinte anos teremos robôs com inteligência semelhante ao
cérebro humano.
Quer dizer que haverá desemprego? Não para mão de obra
qualificada, e sim para quem for desqualificado ou especializado para trabalhar
nas funções que eram demandadas antes da revolução digital. Isto sinaliza que,
mais do que nunca, a realização de investimentos em educação e projetos
voltados para a melhoria da competitividade será fundamental para o país se
manter competitivo.
Gostando ou não, esta é a realidade do mundo e o Brasil não pode ficar
preso a dogmas do século XX, da época “Yankees Go Home, enquanto a China
comunista do século XXI brada "Yankees Come Here". Se o governo persistir
na política estudantil da época em que os seus dirigentes estavam na rua
combatendo a ditadura e queimando a bandeira americana, irá queimar a economia
do país, como já acontece há algum tempo, o país vai ficar na lanterna da Olimpíada Mundial do Desenvolvimento.
A realidade é que o mundo
não espera, não tá aí pra gente, como também para a Grécia, Rússia, Coreia do
Sul ou Colômbia, é cada um por si e quem fizer melhor o dever de casa irá se
dar bem.
A exceção do agronegócio, que o MST do temerário João
Stédille quer implodir, o país vem perdendo competitividade no mercado
internacional nos segmentos onde a tecnologia se faz presente, direta ou indiretamente,
ou seja, em quase todos. Se juntarmos a isto, a alta burocracia e taxas de
juros, uma legislação trabalhista pesada e anacrônica, a baixa qualidade do
ensino, má gestão administrativa das políticas públicas e corrupção,
verifica-se que o futuro do país é altamente desanimador.
. A opção bolivariana e mercosuliana feita pelo Brasil em
detrimento das parcerias com as economias centrais, como EUA e Europa, também
não ajuda e pode ser adicionada ao rol dos problemas acima expostos. E hoje, para piorar o cenário, o preço
das commodities, salvação da lavoura, está em baixa.
Decididamente o mapa astral do Brasil não está legal, e como o
governo não tem feito nada de concreto para a situação melhorar, talvez a
alternativa seja o país mudar seu nome para Brazil, Brazill ou “O Brazil”, como
fizeram Jorge Benjor e Sandra de Sá. Quem sabe?
Uma pequena mostra do futuro pode ser visto na fábrica da BMW, cuja
montagem de veículos praticamente dispensa a mão do homem, só robôs
trabalhando, link abaixo.
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