segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O Partido das Intenções Prontas

Adivinha quem é o culpado
Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro do PP Mario Negromonte, trabalhou durante três anos como old office boy para o doleiro Alberto Youssef. Segundo ele a sua função era entregar pesados envelopes para os políticos, tendo alegado que não desconfiava o que tinha dentro, nem nunca quis saber.

De acordo com Youssef, apenas dois políticos do PP não levavam jabá, o que significa que 95,5% dos senadores e deputados entraram no propinoduto. Isto fez com que obtivesse das agências de risco o grau Corruption Grade AAA, o que sinaliza que se for a uma reunião com os seus dirigentes, deve deixar a carteira em casa. O seu péssimo histórico é uma excelente justificativa para credenciar o PP como favorito, por mérito e produtividade, para ir para o Guinnes com o título de Partido mais corrupto da história da civilização ocidental. Talvez daí derive suas iniciais, mas colocaram Popular para disfarçar que o P era de propina. Pode-se dizer que o PP é o Partido das intenções prontas.

Por sua vez as empreiteiras dizem que são inocentes, que não corromperam e sim que foram “obrigadas” a pagar propina, e que os sucessivos termos aditivos que aumentavam as obras em até 800%, como é o caso da Refinaria Abreu Lima, não foi superfaturamento e sim decorrente da mudança de projeto, chuvas e das formigas pretas em extinção. Para mim está tudo bem explicado e justificado.

Já os operadores afirmam que atuavam honestamente como consultores sob a modalidade de taxa de sucesso e, incrível, eles sempre tinham.  


No final vão descobrir uma coisa que desconfio há muito tempo: o  grande culpado do alto nível de corrupção no país é, com certeza, o cidadão que teima em pagar impostos e votar mal. 

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