Leão Cecil, caçaram o animal errado |
Causou
comoção mundial o abate do leão Cecil, símbolo do Zimbábue, pelo dentista
americano Walter Palmer. Ele
pagou U$50 mil ao governo local para ter o direito de matar o leão. Do ponto de
vista legal não cometeu nenhum crime naquele país, entretanto sob o aspecto
humanitário, ou mesmo leonitário, o ato foi um crime estúpido que contou com a
cumplicidade das autoridades do Zimbábue.
É
importante observar que alguns países, inclusive o Brasil, permitem que se
abatam espécies exóticas quando elas ameaçarem a existência de animais nativos
ou o seu crescimento populacional for elevado colocando em risco o equilíbrio
do ecossistema. Recentemente o IBAMA liberou à caça a javalis. Este procedimento, para alguns polêmico, tem uma justificativa científica, que não era pertinente na morte do leão Cecil, ele
estava no seu habitat natural e a população leonina vem decrescendo de forma acentuada nas últimas décadas.
Inspirado
na justificativa da necessidade de se abater animais exóticos para preservar
espécies nativas ameaçadas, talvez seja o caso de se permitir no Brasil o abate
de uma espécie que contribui para a morte de brasileiros devido a sua ação
predatória insaciável, estamos falando da espécie conhecida pelo nome
científico de "hominis corrupti". Os primeiros exemplares vieram de Portugal no
século XVI e se adaptaram bem aos diversos biomas do Brasil, como a mata atlântica, cerrado, floresta
amazônica, caatinga, eles estão espalhado por todo o país, o único lugar do Brasil que os corruptis não se adaptam bem é Curitiba. Entendeu por quê? Morou?
Segundo foi constado, o habitat preferido deles são as empresas estatais, fundos de pensão, assembleias legislativas, câmara dos deputados e governos. Existe uma espécie de "corrupti" que, a semelhança do João de Barro, é obreira, e pode ser encontrada aninhada nas sedes das empreiteiras.
Segundo foi constado, o habitat preferido deles são as empresas estatais, fundos de pensão, assembleias legislativas, câmara dos deputados e governos. Existe uma espécie de "corrupti" que, a semelhança do João de Barro, é obreira, e pode ser encontrada aninhada nas sedes das empreiteiras.
Na época da monarquia só existia no Brasil o "corrupti imperial", mas com a proclamação da república surgiram outras variedades, hoje são mais de trinta, destacando-se os gêneros PMDB, DEM, PTB, PP, PSB, PSDB, PC do B, e PDT, sendo que o mais feroz e insaciável é o tipo PT, até recentemente se achava o melhor de todos, mas depois que alguns exemplares foram engaiolados ou colocados no cativeiro em casa com uma coleira, ele rasgou a fantasia e assumiu que era uma espécie de PMDB com tintura vermelha para disfarçar, parou de posar com ar superior e evita, inutilmente, chamar a atenção.
O padrão alimentar desta espécie é diferenciado, não são carnívoro, nem
herbívoro, eles se nutrem de verbas públicas, chamada por eles de pixuleco, hábito
que transmitem para a prole, irmãos, esposa e amantes. Cada subgrupo conta com o macho dominador, que só
perde este status quando morre ou vai preso, dificilmente são desafiados por
outros machos e expulsos da manada, afinal a gangue, ou melhor, o bando, tem a sua lógica.
Em
que pese a existência de espécies nativas para combatê-los, como o foederati
vigilum, popularmente conhecida como Polícia Federal e o ministérium publicus, o crescimento da população de "corrupti" saiu da controle, a Transparência Internacional considera que a alta proliferação da praga no Brasil deve ser tratado como epidemia, tendo emitido um alerta vermelho, além de chamar a atenção para o surgimento de uma variante mais resistente, a prova de ministérius publicus, que é o "paus mandadus".
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